Carpe Diem

"Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios temptaris numeros. ut melius, quidquid erit, pati. seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam, quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevi spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida aetas: carpe diem quam minimum credula postero." - Horatius

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Parabéns, meu amigão!

A alegria ao ganhar seu presente de aniversário só foi superada pela chegada dos convidados. Na véspera havia expressado receio à mãe confidente: "E se os meus amigos não vierem?". A mãe providenciara todos os preparativos: bolo, doces, salgados e até uma ajudante. No dia, todos vieram e se divertiram muito. Os amigos, os filhos dos amigos dos pais e os amigos da irmã. Foi uma festa linda. O brilho de seus olhos durante o "Parabéns" tranquilizou a mãe. "Consegui", pensou ela, com uma lágrima de felicidade.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Rei em Plena Forma

Ouvindo Vozes do Brasil (não confundir com a anacrônica Voz do Brasil) na Rádio Eldorado, apresentado pela simpática Patrícia Palumbo, eis que redescubro Roberto Carlos: a divertidíssima "Ilegal, Imoral ou Engorda" -posterirmente regravada pela Tropicália e outros - mostra o Rei em sua plena forma. Os católicos que me desculpem, mas nessa sua fase o cara era bem mais (i)legal.

A cena ao lado é do filme Roberto Carlos em Ritmo de Aventura. Repara só na calça de couro ao estilo Mick Jagger. Rock n' Roll, babe.

Ouça a música.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Últimas do Rio

A recente ocupação do Complexo do Alemão - tarefa que parecia impossível até aos mais otimistas - representa uma conquista da nova política de segurança pública no Rio de Janeiro. Sinto-me novamente orgulhoso de ser carioca. O povo voltou a ter esperança. Trinta anos de governos pactuantes com o tráfico e as milícias (o velho lema brizolista de que polícia não sobe morro) trouxeram o caos e o poder paralelo a níveis insustentáveis. Os carros queimados de duas semanas atrás foram um sinal de desespero frente à nova forma de fazer política no Rio de Janeiro, que desde 2008 vem implementando as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) nas favelas e devolvendo esses territórios à comunidade de bem, restaurando a lei e a ordem. Parabéns, Sergio Cabral. Continue o excelente trabalho. Ainda há muito a ser feito, mas precisamos reconhecer o mérito pelas conquistas já alcançadas.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Rio de Janeiro continua lindo

Nesse feriado fui visitar minha família no Rio e aproveitei para levar minha esposa na Lapa, que ela estava louca para conhecer. Fomos no Rio Scenarium, uma casa de shows focada no samba. As paredes são repletas de antiguidades, a música é de primeiríssima qualidade e a frequência é de descolados acima de trinta. Chegue bem cedo se quiser garantir uma mesa. No segundo piso rola um samba com levada de jazz. No primeiro é o palco principal, com samba de raiz, desde Chico Buarque, Pixinguinha e Cartola até sambas-enredo, sempre levados com muito suingue. Para arrematar, batemos um pastel de carne com suco de fruta-do-conde no BB Lanches, em Ipanema. No domingo, fomos almoçar na Ilha da Gigoia, onde se chega de balsa. Frutos do mar servidos em um ambiente descolado tornam o cenário perfeito para um almoço em família ou um jantar romântico. Na segunda, levamos as crianças para andar de pedalinho e de patins na Lagoa. Mesmo sem aquele solzão de rachar, o Rio continua oferecendo boas surpresas além da praia.

domingo, 31 de outubro de 2010

Vox populi, vox Dei?

É, parceiro, não teve jeito. Vamos ter que chupar essa manga por quatro anos. É sórdido observar como a democracia pode ser usada maliciosamente para eleger alguém cujos partidários tentam solapar as instituições democráticas e republicanas, cerceando a liberdade de imprensa e ocultando malfeitores atrás de foro privilegiado. Bom, agora é torcer para que esses quatro anos passem bem depressa e não dê tempo para que os bolchevistas de plantão destruam tudo o que foi alcançado nesses últimos anos. Se o maior mérito de Lula foi não ter mexido na economia, esperamos que a pittbúlgara tenha o bom senso de seguir o mesmo caminho. Sem o comando do barbudo, a área ficou livre para a turma do Zé Dirceu. 
Sra. Dilma, espero sinceramente estar equivocado a seu respeito e que a senhora nos surpreenda com uma gestão competente, republicana. Não se meta com o Chavez, Morales, Fidel e Ahmadinedjad. Não precisamos disso. Não mexa na economia. Siga pelo mesmo caminho trilhado por FHC, como seu antecessor sabiamente fez. Puna exemplarmente sua ex-melhor amiga e ex-acessora Erenice Guerra. Seja humilde. Ouça a oposição. Não use o governo como uma máquina partidária. Lembre-se que a senhora optou livremente por essa escolha e que é a senhora que está a serviço do país, e não o contrário. Enfim, honre o cargo tão nobre que vai ocupar pelos próximos quatro anos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Semana das Bruxas

Segunda-feira, dia 25 de outubro de 2010, a Sony do Japão decretou a morte do Walkman. Pra ser bem sincero, eu nem sabia que o popular toca-fitas portátil ainda era vendido até hoje. Este foi um dos maiores ícones da cultura pop dos anos 80 e lembro com certa nostalgia do meu modelo amarelinho. Era o maior barato rebobinar a fita com caneta Bic pra economizar bateria.
Ontem foi a vez do polvo Paul, que ficou famoso por acertar a previsão de todos os jogos da Copa desse ano. Agora, como vamos fazer para antecipar o resultado das eleições desse domingo? Afinal, ninguém mais acredita em pesquisa de intenção de voto. Os pesquisados mentem com medo de serem discriminados.

Ainda ontem, Tuma pai bateu as botas.
E hoje, o presidente de fato da Argentina, Nestor Kirchner morreu de infarto.
É, parceiro, nesse 31 de outubro só saio de casa pra votar. E olhe lá.
Não que eu seja supersticioso, mas... Canja de galinha não faz mal a ninguém. E seguro morreu de velho.










Em tempo: no Dia das Bruxas, vote no Vampiro.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pequeno experimento socialista


Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca
reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe
inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente
funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria
igualitário e justo.

O professor então disse: - Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta
classe.. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas. Todas as
notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam
justas.

Com isso ele quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que
significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro,
que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B".

Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se
esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos -
eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.

Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também
se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas
tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos..

Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a
patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por
culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela
classe. A busca por justiça dos alunos tinha sido a principal causa das
reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte
daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para
beneficiar o resto da sala.

Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para total surpresa!!!
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque foi
baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a
partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é
grande,pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as
recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a
outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem
os ricos pela prosperidade.

Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem
receber.

O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.

Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar,
pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra
metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira
metade,então chegamos ao começo do fim de uma naçao.

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Da politização da Petrobras

O presidente da multinacional de capital aberto deveria se ocupar mais em recuperar o valor da empresa (que caiu pela metade em seis meses) ao invés de ficar fazendo campanha pelo PT.
Onde está a neutralidade esperada pelos milhares de acionistas institucionais e individuais, brasileiros e estrangeiros?
A empresa faz propaganda na Revista Brasil, cuja destribuição foi proibida pela Justiça Eleitoral por fazer campanha para a Dilma. A despeito da proibição, a revista continua a ser divulgada e disponibilizada através da internet.
Sr. Gabrielli, mais transparência, por favor.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Lasanha

Minha querida esposa cozinha cada vez melhor: ontem fez uma lasanha de calabresa picante pra se comer rezando de joelho. Assim fica difícil perder peso. Preciso arrumar um esporte que queime mais calorias do que o poker.

Primeiro post

Este blog pretende tratar de forma despretensiosa e passional temas relacionados a saúde, jazz, literatura, política, cinema, viagem, gastronomia, vinho, poker e qualquer outro que eu julgue interessante seja pela relevância do momento ou por puro interesse pessoal.